Janta

Meu instrumento é meu PC
Digitar é o que eu faço
Inteligível, como Djonga disse
Arte é minha arma e eu vou pra cima
Toma cuidado você sem um vício

Aos vinte eu já tinha escolhido o meu
Bati minha cabeça num paradigma
Descobri quando eu olhei pro céu
Que os animais escolhem o próprio destino

Desde aquela época eu venho quente
Porque eu decidi não passar mais frio
Mesmo que cê tente ser diferente
No Rio nadamos na mesma

Corrente de ouro no pescoço dela
Que antes do brilho vem a cobiça
Vem logo fuder antes que eu desista
Que agora minha cara vai tá na pista

Pode jogar fruta, eu tô protegido
Quem manja da mágica anda comigo
Não grita mais alto no meu ouvido
Porra, cê teve tudo e agora é isso

Só sabe exigir dos outros
Quer mudar os moods
Ditar o que eu digo ou faço
Enquanto sua casa tá toda suja
Eu tô na limpeza do meu umbigo

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