Mágica

Paulo Padilha

É como se de repente as nuvens do céu sumissem
E do azul se ouvisse uma voz
É como se de repente as crianças do mundo sorrissem
Espalhando alegria entre nós
É como se de repente um buraco negro explodisse
E então surgisse a luz
É como se de repente quando o nosso mundo caísse
Um anjo bom descesse a ajudasse a carregar nossa cruz

É mágica, é mágica

É como quando a chuva cai, é como quando o sol se põe
É como quando o vento vai, é como a lua
Pe como se chovesse dinheiro do céu
É como se jorrasse uma fonte de mel
É como se de repente cada canto do quarto abrisse
E os quatro cantos do mundo surgissem para nós

É mágica, é mágica

É como quando a chuva cai, é como quando o sol se põe
É como quando o vento vai, é como a lua
É como se chovesse dinheiro do céu
É como se jorrasse uma fonte de mel
É como se de repente quando a palma da mão abrisse tudo permitisse
Como se de repente a gente caminhasse a um palmo do chão

É mágica, é mágica

É como quando a chuva cai, é como quando o sol se põe
É como quando o vento vai, é como a lua
É como se de repente quando a gente se arrependesse
Tudo se desfizesse e fosse fácil começar outra vez
E quando tudo não mais tivesse sentido
Nos fosse concedido, num lapso de tempo, brincar de Deus

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