Rema, Rema Remador

Rema, rema remador
Pau no cu do tricolor
Tricolor é vigarista
Pau na bunda do santista
Se santista não gostar
Pau na bunda dos gambá
Os gambá é meu freguês
Pau no cu do português

Se o palmeiras não ganhar, olê, olê, olá (é o quê?)
O pau vai quebrar
Se o palmeiras não ganhar, olê, olê, olá (é o quê?)
O pau vai quebrar

A Rivalidade no Futebol em Forma de Canto: Rema, Rema Remador do Palmeiras

A música Rema, Rema Remador, entoada pela torcida do Palmeiras, é um exemplo clássico de como o futebol brasileiro é marcado por rivalidades acirradas e paixões intensas. A letra, apesar de simples, carrega em si a essência da disputa entre torcidas e a identidade coletiva que se forma em torno de um clube. A canção utiliza uma linguagem chula e provocativa para se referir aos rivais do Palmeiras, o que é comum em cantos de torcidas organizadas, embora não seja uma prática endossada por todos os torcedores ou pela sociedade devido ao seu teor ofensivo.

A referência aos 'tricolores' alude ao São Paulo Futebol Clube, enquanto 'santista' se refere ao Santos Futebol Clube e 'gambá', um termo pejorativo, é direcionado ao Sport Club Corinthians Paulista. O 'português' mencionado na letra é uma alusão ao Clube de Regatas Vasco da Gama, que historicamente tem uma grande torcida de descendentes de portugueses. Essas menções reforçam a rivalidade regional, especialmente dentro do estado de São Paulo, onde o futebol é uma das principais formas de expressão cultural e social.

A parte final da música, que fala sobre o que acontecerá 'se o Palmeiras não ganhar', reforça a ideia de que o apoio ao time é incondicional e que a torcida está sempre pronta para defender a honra do clube. A repetição do 'olê, olê, olá' é uma forma de unir a torcida e criar um ambiente intimidador para os adversários. Apesar de ser um canto de torcida, é importante lembrar que o futebol deve ser um espaço de respeito mútuo e que a violência, seja verbal ou física, não tem lugar no esporte.