Mitologia gerimum
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Eu tivo que vir só
Não pude trazer você comigo
Às vezes eu me sinto
Um exilado político
Por ser um gabirú
Não tão lesado assim
Não tão lesado assim
Não tão lesado assim, é
E gabirú, gabirú, gabirú
E gabirú, gabirú, gabirú
E gabirú, gabirú, gabirú
E gabirú, gabirú, gabirú
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Troquei poeira por fuligem
Fiz um pacto em São Cristóvão
O couro da zabumba guarda um pedaço
Do dia em que o suor virar alegria
Que os olhos tocarem na mãe brincando de aliviar
Um pouco do tempo que se foi
Um pouco do tempo que se foi
Um pouco do tempo que se foi
Um pouco do tempo que se foi
A um passo do precipício
A verdade é tão dura quanto o azulão contou
E se eu pensar no que valeu a pena
E se eu pensar no que valeu a pena
Vale o meu corpo vira-latas
Mais forte do que muito homem de pedigree
Vale um copo de cachaça
Pago de maneira decente
Vale a fé que frequenta a mitologia
Gerimum de Padre Cícero a Frei Damião
Porque nem a segunda casa
É capaz de sarar as lembranças do chão que me fez
Do chão seco e ingrato mas o chão que me fez
Do chão seco e ingrato mas o chão que me fez
Do chão seco e ingrato mas o chão que me fez
Do chão seco e ingrato mas o chão que me fez
Do chão seco e ingrato mas o chão que me fez
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo
Vou, vou, vou voltar
Pra casa de novo