O Dragão da Maldade
Entrega a lança para o santo guerreiro
Antônio tira coração de cangaceiro
Entrega a lança para o santo guerreiro
Antônio vem pra ser terror de cangaceiro
Antonio traz uma peixeira na bainha
Antonio leva uma espingarda consigo
Pelo sertão das mortes ele caminha
E leva junto a cabeça de Corisco
Vai, Vem, Antonio das Mortes!
Faz justiça com as próprias mãos!
Não tem sentimentos fortes
Que o impedem de causar destruição
Entrega espada a Lampião e Corisco
Soltando fogo é o Dragão da Maldade
Não tendo medo de correr nenhum risco
Lampião espalha o terror pela cidade
Vai, Vem, o Dragão da Maldade!
Trazendo a revolta e a revolução
É perito em violência e crueldade
Fazendo dele uma feroz aberração
Entrega a lança para o santo guerreiro
Entrega espada a lampião e corisco
Antonio prometeu matar o cangaceiro
Para o dragão ele é apenas um petisco
Jurado em dez aldeias, luta sem nenhum parceiro
Antonio das mortes, matador de cangaceiro
Vai, Vem, Antonio das Mortes!
Faz justiça com as próprias mãos!
Não tem sentimentos fortes
Que o impedem de causar destruição
Vai, Vem, o Dragão da Maldade!
Trazendo a revolta e a revolução
É perito em violência e crueldade
Fazendo dele uma feroz aberração