A Inveja é Plena
Quando eu não tinha nada
Não era nada pra ninguém
Eu não fedia e nem cheirava
E não agragava pra você
Quando eu conquistei
O meu primeiro bem
Um carro zerado, me tranformei num Rei.
O telefone tocou...
- E ai Gabriel, como "cê" tá?
Agora com você eu quero é viajar.
Vamos sair e vamos pra diversão.
Não sou mais seu amigo, agora sou seu irmão
A inveja é plena, mata a alma e envenena
Já dizia Seu Madruga em noite serena
Aqui não tem teatro e nem magia, nem cara de palhaço a verdade é nua e fria
Hoje eu sei, quem é quem
Quem são os amigos de verdade
Meus amigos de fé, da irmandade.
Quem são os meus amigos podem chegar
E quem não for chega pra lá.
Quando eu não tinha nada
Você nunca veio me dizer:
- Meu amigo, meu camarada! Como está você?