Disritmia
Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo.
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos.
Preciso transfundir seu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo.
Me deixa te trazer um dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos.
Me deixa te trazer um dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos.
Eu quero ser exorcisado
Pela água benta desse olhar infindo.
Que bom é ser fotografado,
Mas pelas retinas desses olhos lindos.
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez com essa disritmia.
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia.
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia.