A Morte das Flores
(a morte das flores deitadas ao chão da minha consciência vazia, segurando as folhas borradas da minha alma...)
“Um morte, ato de morrer fim da vida, termo destrutivo, entidade imaginaria que a crendice popular supõem ceifera de vidas”
E trancado
“dois flores, a parte mais nobre, mais distinta, fina de um conjunto, cores vivas, odoriferas, desabrochar que reflete o belo aspecto”
em meu quarto,
os gritos silenciam meus medos.
O teto é minha face, e o escuro meu peito.
Meus passos minha força, e minhas mãos a luz.
Não tenho medo de viver,
mesmo ainda não tendo vivido.
(Posso sofrer, mas assim ter crescido.)
E não entender o que é claro,
me fez ser igual a todos, não ser, não poder...
(São regras feitas para você.)
""Com a lingua afiada cheia de magoas e desejos por aquilo que não alcanço, me liberto do cazulo e te convido ao mundo para assistir a morte das flores... pois é hoje por não renascer meus gritos e loucuras são meu modo de vida e ao agonizar até o fim tenho a certeza que sonhar não foi em vão""
(Por alguns dias o frio aqueceu minha suposta alegria, forjada na esperança)
e de tanto insistir
(em alcançar a vida e a paz que me alma, vem deseja estar agora e na hora da morte)
me libertei.