A Valsa de Quem Não Tem Amor
Custódio Mesquita
Vem sem ninguém ser confidente
Pra contar os meus desenganos
Passam-se os dias e os anos
Sem ninguém sem sonho sem amor
Sem beijos, sem calor
Dos braços de quem se quer bem
Minhas noites são fatais
Meus dias tão iguais
Tão só sem ter ninguém
Minha imaginação
Distrai meu coração
Que vive na ilusão
De um dia amar alguém
Nesta imensa solidão
A minha confissão
Ecoa tristemente
Cantarei sozinho
Imerso em minha dor
A valsa de não tem amor