Pranto do Poeta
[Letra de "Pranto do Poeta" de Nelson Cavaquinho]
[Intro - Diálogo: Nelson Cavaquinho & Elizeth Cardoso]
— Nelson do Cavaquinho, eu Elizeth Cardoso, gostaria que você cantasse pra nós um das suas composições. Mas eu pedirei a você para dizer quem é o seu parceiro neste lindo samba, O Pranto do Poeta?
— Guilherme de Brito
— Então você vai cantar pra nós "O Pranto do Poeta", por favor
Em Mangueira, quando morre um poeta todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira, porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Em Mangueira, quando morre um poeta todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira, porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto em Mangueira é tão diferente
É um pranto em silêncio, que alegra a gente
E de ter um alguém pra chorar por mim
Através de um pandeiro e de um tamborim
Em Mangueira, quando morre um poeta todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira, porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer