Palhaça (part. Ana Castela)
Todo grupin de amiga tem que ter
A cachaceira que em todo rolê
Não pode ver um grau que já quer pegar
Já sabe que vai ter alguém pra carregar
E tem a pegadora
Que administra beijo
Beija um na frente do palco, outro na fila do banheiro
O batom 24 horas, na boca dela
Dura 10 minuto e meio
E tem
A dançarina que até nos modão
Quica no chão
Quica no chão
E tem eu, a emocionada
Que planeja a vida na primeira cantada
Que sente saudade de uma ficada
Iludida não
Palhaça
Eu, a emocionada
Que planeja a vida na primeira cantada
Que sente saudade de uma ficada
Iludida não
Palhaça
E tem a pegadora
Que administra beijo
Beija um na frente do palco, outro na fila do banheiro
O batom 24 horas, na boca dela
Dura 10 minuto e meio
E tem
A dançarina que até nos modão
Quica no chão
Quica no chão
E tem eu, a emocionada
Que planeja a vida na primeira cantada
Que sente saudade de uma ficada
Iludida não
Palhaça
Eu, a emocionada
Que planeja a vida na primeira cantada
Que sente saudade de uma ficada
Iludida não
Palhaça
A Autocrítica Divertida de Naiara Azevedo em Palhaça
A música 'Palhaça', interpretada por Naiara Azevedo e com participação de Ana Castela, é uma representação humorística e autocrítica dos diferentes papéis que as mulheres podem assumir em contextos sociais, especialmente em festas e baladas. A letra descreve, com uma pitada de humor, tipos comuns encontrados em grupos de amigas, cada um com suas peculiaridades e maneiras de se divertir. Naiara Azevedo, conhecida por seu estilo sertanejo e por letras que frequentemente abordam relações amorosas com uma perspectiva feminina, aqui traz uma abordagem leve e descontraída sobre o comportamento feminino em situações de paquera e diversão.
A canção começa descrevendo a 'cachaceira', aquela amiga que não resiste a uma boa bebida e acaba precisando de ajuda para voltar para casa, e a 'pegadora', que não se prende a apenas um pretendente e distribui beijos sem se preocupar com a durabilidade do batom. A 'dançarina', por sua vez, é aquela que não perde a oportunidade de dançar, independentemente do estilo musical que esteja tocando. Essas descrições são feitas de forma caricata, ressaltando a diversidade de comportamentos e a liberdade com que cada uma vive sua individualidade.
No entanto, o foco da música se volta para a própria cantora, que se autodenomina 'a emocionada'. Ela se descreve como alguém que se apega rapidamente, planejando um futuro ao lado de alguém após uma simples cantada e sentindo falta de um breve romance. A repetição do termo 'palhaça' não é usada aqui de maneira pejorativa, mas sim como uma forma de autodeboche, reconhecendo a própria tendência a se iludir em situações amorosas. A música, portanto, além de divertida, é um convite à reflexão sobre como nos enxergamos e nos comportamos em relações interpessoais, sempre com um toque de leveza e bom humor.