A Barca (Tu Te Abeiraste da Praia)
Tu te abeiraste da praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu te siga
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho espadas nem ouro
Somente redes e o meu trabalho
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu, minhas mãos solicitas
Meu cansaço que a outros descanse
Amor que almeja seguir amando
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu, pescador de outros lagos
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo, assim me chamas
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Junto a Ti, buscarei outro mar
Junto a Ti, buscarei outro mar
A Barca: Uma Viagem de Fé e Entrega nas Águas da Espiritualidade
A música A Barca (Tu Te Abeiraste da Praia), entoada em comunidades católicas, é uma composição que reflete a essência do chamado divino e a resposta humana de fé e entrega. A letra é uma metáfora que remete à passagem bíblica em que Jesus chama seus primeiros discípulos, pescadores de profissão, para segui-lo e se tornarem 'pescadores de homens'. A canção utiliza a imagem da praia e do barco para simbolizar a vida do indivíduo antes e depois do encontro com o divino.
O refrão 'Senhor, Tu me olhaste nos olhos / A sorrir, pronunciaste meu nome' destaca a pessoalidade e a intimidade do chamado de Deus. A menção ao sorriso e ao nome sugere um encontro transformador e único, que motiva a pessoa a deixar seu 'barco', ou seja, sua vida anterior, para buscar um 'outro mar' ao lado de Cristo. Esse 'outro mar' simboliza uma nova direção na vida, repleta de significado espiritual e missão.
A música também enfatiza a humildade e a simplicidade do chamado, pois Deus não busca 'nem sábios, nem ricos', mas sim a disposição do coração para seguir e servir. As 'redes' e o 'trabalho' representam os dons e as capacidades que cada um possui e que são chamados a ser utilizados em prol do amor e do serviço ao próximo. 'A Barca' é, portanto, um hino de resposta ao amor divino, que convida a uma jornada de fé, onde o trabalho e a vida cotidiana se transformam em uma missão de amor e entrega ao chamado de ser um 'bondoso amigo' para com os outros.