Rimas de Rodeio

Jesus Belmiro / Paraíso

Um peão apaixonado
Nunca perde o galeio
Olha bem o chão que pisa
Onde chega não faz feio
Tem um grande amor em casa
E um em cada rodeio

Dizem que mulher demais
Mata o homem lentamente
Eu vivo entre as mulheres
Pra não morrer de repente
E se mulher me matar
Eu sei que morro contente

Em casa de batuqueiro
Até o gato perde o couro
Conheço mulher fingida
Pelo soluço do choro
Quem nasce antes do tempo
É acidente de namoro

A onça vira casaco,
A cana vira bagaço
O boi gordo vira vaca,
O boi magro vira laço
Moça pra virar mulher
É só cair nos meus braços

A mulher do olho grande
É interesseira e sapeca
Se apaixona por dinheiro
Quando larga da boneca
Deixa o rico sem chapéu
E deixa o pobre careca

Em cima de formigueiro
Boi malandro não amoa
Incendio em mato seco
Até pomba-gira avoa
Beijo de muher bonita,
É doce mas não enjoa

Tirem a prova dos nove
Que este caso é verdadeiro
Novembro é sempre o mes
Que nascem mais brasileiros
Só porque o carnaval
É no mes de fevereiro

Se um dia chover mulher
Eu quero chuva á vontade
Se for de mulher bonita
Eu quero uma tempestade
E quando a chuva passar
Eu vou chorar de saudade

Curiosidades sobre a música Rimas de Rodeio de Mococa e Paraíso

Em quais álbuns a música “Rimas de Rodeio” foi lançada por Mococa e Paraíso?
Mococa e Paraíso lançou a música nos álbums “Ferro a Brasa” em 1998 e “Terceiro Milênio” em 2000.
De quem é a composição da música “Rimas de Rodeio” de Mococa e Paraíso?
A música “Rimas de Rodeio” de Mococa e Paraíso foi composta por Jesus Belmiro e Paraíso.

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