Vaso

Há uma diferença de quem anda com Deus
Ele não se apresenta, é Deus que diz quem ele é
Conhece o seu lugar pois foi bem instruído
Sabe que o contrito Deus não desprezará

Ele não é vaso de ouro, porque a glória não é dele
Vaso de prata o tempo vai lhe ofuscar
Vaso de madeira o fogo não suportaria
Vaso de barro hoje é assim que vou te chamar

É matéria prima tirada do chão
Que eu abato, que eu exalto na minha mão
Jogo no fogo sete vezes para se firmar
Mas te quebro de novo se eu não gostar
Eu abato, eu exalto te faço chorar

Mas te revelo meus mistérios pra não se enganar
Mas um aviso nessa noite, hoje eu quero dar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Há um segredo, há um gemido, um choro na alma
Que só o seu oleiro pode entender
Enquanto os vasos estão rodando se movimentando
O oleiro está tratando pra poder encher

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toca, não toca não, não toca não, não toca não

Eu te abato, te exalto, te faço chorar

Mas um aviso nesta noite, hoje eu quero dar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Deixa o vaso, esta na mão do oleiro deixa Ele trabalhar
Oh glória, quem tem glória da glória

Há um segredo, há um gemido, há um choro na alma
Que só o seu oleiro pode entender
Enquanto os vasos estão rodando se movimentando
O oleiro está tratando pra poder encher

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar
Tá na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toca nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque, não toque, não toque não, não toque não
Não toca não, não toca
Esta na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toque, não toque, não toque não, não toque não
Não toca não, não toca
Esta na mão do oleiro deixa Ele tratar
Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar

Não toca não

A Metáfora do Oleiro e o Vaso nas Mãos de Deus: Uma Análise de Vaso do Ministério Ardendo em Fogo

A música Vaso, interpretada pelo Ministério Ardendo em Fogo, é uma expressão lírica profundamente enraizada na fé cristã e na simbologia bíblica. A letra utiliza a metáfora do oleiro e do vaso para transmitir uma mensagem sobre humildade, transformação e a soberania divina na vida dos fiéis. A imagem do oleiro moldando o barro é uma referência clássica encontrada em textos sagrados, como na Bíblia, no livro de Jeremias, onde Deus é o oleiro e os seres humanos são o barro, moldados conforme a vontade divina.

A canção começa destacando a diferença entre aqueles que andam com Deus e os demais, ressaltando a importância de reconhecer o próprio lugar e a humildade perante o Criador. A escolha por se identificar como um 'vaso de barro' é significativa, pois, ao contrário de materiais como ouro, prata ou madeira, o barro é maleável e simples, simbolizando a disposição do crente em ser moldado e utilizado por Deus, sem buscar glórias pessoais ou resistir ao processo divino de transformação.

O refrão 'Não toque nesse vaso pra Deus não cobrar' serve como um aviso para que as pessoas não interfiram no trabalho de Deus na vida de alguém. A repetição dessa frase ao longo da música reforça a ideia de que cada indivíduo está sob os cuidados de Deus e que qualquer tentativa de julgamento ou interferência humana é inadequada e pode ter consequências. A música, portanto, é um lembrete para os fiéis de que devem confiar no processo divino e permitir que Deus os molde e os use conforme Sua vontade, sem a intervenção de terceiros.