Tragédia Circular
Fuligem passa sobre os olhos
E o som do que restou
Tais nobres, tais pobres em seus tronos caem ao chão
E então se esvai
Sinta a imensa dor
Dos que decaem
Milhares de órfãos a chorar
Não querem mais a tragédia circular
São mortos ao lutar
Não querem mais ficar
Pra velar seus corpos
E mesmo sem seguir não se perdeu
E mesmo sem saber o que vencer lutou demais
E mesmo sem poder ganhar não desistiu
E assim se descobriu sem se render
Me mostre um novo fim, covarde
Tais pobres, tais nobres imersos em medo e a distorção
E então se esvai
Sinta a imensa dor
Dos que decaem
Milhares de órfãos a chorar
Não querem mais a tragédia circular
São mortos ao lutar
Não querem mais ficar
Pra velar seus corpos