Psicografia
[Gancho]
Isso aqui não é por você
Isso aqui não é pra provar
Nada pra ninguém
[Verso 1]
Palavras fora do tom
Minha mãe acha que eu não tenho dom
Que eu gasto a dinheiro à toa
Que eu lanço trabalho à toa e que isso ainda é ilusão
Provo pra ela que não, que o meu clipe já bateu milhão
Que eu to envolvido no jogo
Mas leve que os outro
Mais novo que eles e não sou peão
Avançando umas casas em meses
E nunca tentei outras vezes
É que o meu desafio não prega perigo
Não foi pela boca que morreram os peixes
Cês ainda são burgueses
Não tem jogo de cintura
Não separa o homem e o personagem
Foca em miragem e cai da própria altura
[Refrão]
Eu ainda posso ser mais
Posso ser o que eu quiser
Eu cansei de atuar
Então vai doer a quem quiser ouvir a minhas lástimas
[Verso 2]
Centrado no topo, poeta no topo
O topo sem dono rodeado de corvos
Bonecos de cera feito a mão
A mão de quem nunca ensinou nada
Reprise do açoite jogam capoeira
Alguns batem nas costas e falam besteira
Bebendo sucesso, embriaga de fama
E a carreira almejada queima na lareira
Quando pedem eu pra fazer é porque eles vão gostar
Então sejamos mais sinceros
Quando me pedem perdão e eu não quero perdoar
Eu alimento o que eu não quero
Yan, eu falo pra tu
Não liga pro o grupo das groupie
Tem em todo país, elas sabem que são
Fodem as relação feminazis, desculpe
Mas é a pura verdade, meus amigos vivem desse gosto
É maneiro no início, mundo fictício
Mas não dá pra viver só de osso
Quero sair do esboço
Talvez virar um grande quadro
O cara que mudou o mundo
Não o cara rapper assassinado
Os tempos viraram outros
Mudaram os bons costumes
A lisergia é normal, o meu povo é sacal
Se alimenta de estrume
Não é tão bonito a vitória no início
Mas eu fui lá trabalhar
Me dediquei nisso e desde o início
Eu sabia que ia mudar
Porque a sina do poeta é essa, viver e morrer de amor
Diferença provoca o ódio, alimenta a saudade e acumula rancor
Sabe daqueles momentos que a dor vem e te assalta?
Isso é o feromônio porque mulher só serve pra fazer raiva e falta