Cheiro de Mato (part. Gabi Saiury)
(Oh!) eu sou do tipo de tralha que ela se amarra
Dentro da minha Porsche, tá bem
Se quer provar do canalha, então vem, vem
Então vem, vem, então vem
No pique de milionário, contando o malote
Já avisa, vai dar bololô
Joga um papinho na gata, ela desce no chão
Me chama de amor
Com pingente no chapéu, essa é a tropa das traiada
Que xona os boy no laço, se amarra na galopada
Chapeluda, mulher bruta, morena, cabelo preto
Que se ela bota o arreio e monta no boi
Que ama cheiro de mato
Derruba o boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Que ama cheiro de mato
Que derruba boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
Que ama cheiro de mato
Derruba o boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
(É o Kotim)
(Então pega a visão)
Piso na minha fazenda, mas não esqueço da quebrada
Sei bem qual é o dilema: Agro, chefe, magnata
Só com lucro da roleta, comprei umas cabeça de gado
Na garagem guarda a Porsche, desentoca o manga larga
Com pingente no chapéu, essa é a tropa das traiada
Que xona os boy no laço, se amarra na galopada
Chapeluda, mulher bruta, morena, cabelo preto
Que se ela bota o arreio e monta no boi
Que ama cheiro de mato
Derruba o boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Que ama cheiro de mato
Que derruba boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
Que ama cheiro de mato
Derruba o boi no braço
Que gosta de som no talo
Bota, fivela e cavalo
Destravada, vem na galopada
Vai levar lapada, vai gamar também
Mó cavala, vem na cavalgada
Bruta na montada, vou querer também
A Essência Sertaneja e Urbana em Cheiro de Mato de MC Paiva e Gabi Saiury
A música 'Cheiro de Mato', interpretada por MC Paiva com participação de Gabi Saiury, é uma fusão de elementos urbanos e rurais que celebra a figura da mulher independente e forte, com raízes no campo, mas que também se faz presente na cidade. A letra da música descreve uma mulher que é apaixonada pela vida no campo, simbolizada pelo 'cheiro de mato', e que possui habilidades típicas do universo rural, como 'derrubar o boi no braço'. Essas características são apresentadas como atrativos que despertam o interesse do narrador, que se mostra fascinado por essa mulher de personalidade marcante e autêntica.
O refrão da música, que se repete várias vezes, destaca a paixão da mulher pelo campo ('ama cheiro de mato') e sua habilidade em lidar com o gado ('derruba o boi no braço'), além de seu gosto por música alta ('som no talo') e itens característicos do universo sertanejo ('bota, fivela e cavalo'). Esses elementos são usados para construir a imagem de uma mulher que é ao mesmo tempo delicada e poderosa, capaz de conquistar e dominar, tanto no campo quanto na cidade.
Por outro lado, a música também aborda a dualidade da vida do narrador, que transita entre a fazenda e a quebrada, entre o agro e o urbano. Ele se descreve como um 'chefe magnata' que, apesar de ter sucesso na cidade, não esquece suas raízes no campo. A presença de termos como 'Porsche' e 'manga larga' ilustra a mistura do luxo urbano com a tradição rural. A colaboração de Gabi Saiury adiciona uma voz feminina à música, reforçando a representação da mulher empoderada e independente que é tema central da canção. 'Cheiro de Mato' é um retrato contemporâneo da cultura sertaneja, que dialoga com a vida urbana e celebra a força feminina no contexto rural brasileiro.
