Monstros [Ao Vivo]

Raul de Paula, Carolina Navarro, Leonardo Bertocchi Ramos, Paulo Mauricio Vaz, Toledo

Os monstros que me assombravam ao dormir
Me propuseram o cessar fogo
Alegando que eu não sei sorrir
Que eu não sou mais o mesmo
Que eu vivo no passado
E não me assusto com o que antes era meu tormento

Também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
Não medir minhas palavras

Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Sem pesar na consciência

Mas como faz?

As criaturas das profundezas do edredom
Querem me expulsar do quarto
Vai tomar um sol, vai tomar um sol

Que eu não sou mais o mesmo
Que eu vivo no passado
E não me assusto com o que antes era meu Rogério

Também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras

Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência

Ser adulto não é fácil
Ser adulto não é fácil
Ser adulto não é fácil

Eu também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
Não medir minhas palavras

Eu também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Sem pesar na consciência

Também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras

Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência

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