Intro
Faminto de fama, minto, isso difama,
da fauna e da flora sou pégaso e lótus,
flor que nasce da lama,
chama no fogo da boa vontade e coragem e vontade de seguir,
para queimar a tristeza da cena pesada que rouba o sorrir.
Quero te ver se divertir amiga, amigo,
querem te ver divertir os amigos,
rachando os bicos dos bicos que te racham no meio,
e implicam com a gestante que alimenta com o seio,
tem que ter peito para matar essa bola que o mundo chuta,
tanta labuta, chibata, eu to de bata na luta.
E as vezes me sinto um vira-lata de luto,
sem ração, sem razão, lógico né seus puto,
cachorro não pensa, e é assim que te tratam,
te açoitam, te escondem na moita, e depois te matam.
Que me matem, mas que em cima de mim não montem,
eu vim de uma cidade que chamam de Belorizontem.
Mas é aí que você se engana, a gente esgana com a gana,
para curar a gangrena a gente engrena até sem grana,
mas chega de comer grama,
touché na esgrima da rima,
Rascunhos de momento conturbado, Matéria Prima.