Vi Mamãe Oxum Na Cachoeira
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirula
Colhendo lírio pra enfeitar o seu congá
Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirula
Colhendo lírio pra enfeitar o seu congá
A Celebração de Oxum na Voz de Mariene de Castro
A canção Vi Mamãe Oxum Na Cachoeira, interpretada pela talentosa Mariene de Castro, é uma homenagem à orixá Oxum, uma das divindades do panteão do candomblé e da umbanda, religiões de matriz africana praticadas no Brasil. A música descreve uma cena de devoção e beleza, onde a figura de Oxum é avistada na cachoeira, um de seus locais sagrados, coletando lírios para adornar seu espaço de culto, o congá.
Oxum é associada às águas doces, à fertilidade, ao amor e à riqueza, sendo frequentemente representada por cachoeiras e rios, onde seus devotos realizam oferendas e buscam sua proteção e bênçãos. A letra da música, embora simples, é carregada de simbolismo e reverência. A ação de colher lírios, flores que simbolizam pureza e beleza, é uma metáfora para a coleta de elementos positivos e sagrados que Oxum proporciona aos seus seguidores.
Mariene de Castro é conhecida por sua voz poderosa e sua dedicação à música de raiz, especialmente aquela ligada à cultura afro-brasileira. Através de sua interpretação, Vi Mamãe Oxum Na Cachoeira não é apenas uma música, mas um ato de celebração e respeito a uma tradição espiritual rica e profunda. A canção convida o ouvinte a contemplar a beleza e a força da natureza, bem como a reconhecer a importância das divindades africanas no Brasil, que continuam a influenciar a cultura e a espiritualidade do país.