Paixão de Cabôco
Gilmar Gonçalves
Eita sertão do poeta violeiro
Do matuto cancioneiro
Do forró de São João
Do meu verão pintado em aquarela
Linda flor de primavera
Desabrocha na canção
Chora baião no tocar do sanfoneiro
No cantar do seresteiro
Num dueto de azulão
Lá no oitão o luar pela janela
Brilhando nos olhos dela
Arriado de paixão
Meu violão de cantiga amorosa
Minha “caboca” mimosa
Dona do meu coração ( bis )
Eu sou “caboco” valente
Que chora, que sente
Que fala sem jeito
Com todo respeito
Pra ela eu não minto ( bis )
O amor que eu sinto
Não cabe no peito.