Esperança
Me tire a moeda dos olhos
E avise os mais novos que não vou partir
Tire o remo do barqueiro
E a pá do coveiro, vou ficar aqui
Resisto na voz das crianças
Naqueles que cantam pro mal sucumbir
Me crio em corações guerreiros
Que superam o medo e a dor com o sorrir
Sou irmã da fé e caridade
Quem crê de verdade que vamos lutar
Contra qualquer tempestade
Ou vozes que soam pra nos derrubar
Estarei dentro de olhares, em ações salutares, em um banho de mar
Estarei na igreja e nos bares, nas ruas, nos lares, nasci pra amparar
Eu sou quem encanta, a ponta da lança, a alma que canta, o poder de voar
Eu sou quem levanta, quem já sofreu tantas, que não poderia se erguer e lutar