Não Me Chama de Neguin (part. MC Paulin da Capital)
E não me chama de neguinho
Só pra tu saber o nome disse é pele preta
Tem um sangue azul correndo dentro da minha veia
Meus antepassado plantaram a colheita
Vocês roubaram tudo e não deixaram nada
Levaram nosso ouro que era por direito
Tentaram genocídio na cultura errada
Vai ter que aturar ver pele negra rica
Rica não, multimilionária
Minha transa simboliza que a raiz é forte
Você me vê com a cara de bandido
Bandido tá de terno contando malote
Vê se pode, fogo no racismo
Bala nos comédia que mexer comigo
Se pisar no calo é dedo no gatilho
Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito
As corrente de antigamente agora é 18 maciço
Porcelana da doutora Ana com diamante no canino
Hoje sorrindo a toa
Já fui vida loca e do gueto sou filho
Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito
As corrente de antigamente agora é 18 maciço
Porcelana da doutora Ana com diamante no canino
Hoje sorrindo a toa
Já fui vida loca e do gueto sou filho
E não me chama de neguinho
Vários mernozinho tão se inspirando nessa letra
Tipo black alien eu trago lirica bereta
Compartilho o mesmo sentimento de um poeta que obteve tudo mas
Nasceu sem nada
No inicio que eu rimei colocaram defeito
Depois colou com a branca e ela verificada
Vai ter que acostumar ver minha preta rica
Rica não, multimilionária
Junto com Paulin marolando em resort
O teu recalque não passa batido
Bandido é meu cordão que brilha no holofote
(Tá ligado, se eu tô com o Mike eu tenho uma missão)
Fazendo inimigo
Fazendo dinheiro
Menorzada cresce me vendo como espelho
Morre com inveja
Eu sei que arde, igual criança quando machuca o joelho
Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito
As corrente de antigamente agora é 18 maciço
Porcelana da doutora Ana com diamante no canino
Hoje sorrindo a toa
Já fui vida loca e do gueto sou filho
Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito
As corrente de antigamente agora é 18 maciço
Porcelana da doutora Ana com diamante no canino
Hoje sorrindo a toa
Já fui vida loca e do gueto sou filho