Povo que lavas no rio

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
Nas tábuas do meu caixão

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
Nas tábuas do meu caixão

Há de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Há de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
Beber em marga que esconda
O beijo de mão em mão

Fui ter à mesa redonda
Beber em marga que esconda
O beijo de mão em mão

Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Era o vinho que me deste
A água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição

Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Curiosidades sobre a música Povo que lavas no rio de Mafalda Arnauth

Quando a música “Povo que lavas no rio” foi lançada por Mafalda Arnauth?
A música Povo que lavas no rio foi lançada em 2008, no álbum “Flor de Fado”.

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