Rebelião das Máquinas
Eládio Magalhães
De tempos em tempos,
Uma pausa pra lamentar.
De tempos em tempos,
Deixamos de dar as mãos.
Como um míssil teleguiado
Que não é mais novidade.
Como uma “cyber” descoberta
Dessa transformação.
Assaltaram outro banco
De moedas virtuais.
Fabricaram automóveis
Que não vão mais existir.
Largaria tudo isso
Só pra fugir daqui.
Inteligência artificial
Contra os heróis da resistência.
O futuro é incerto
Pra quem move a engrenagem.
O progresso está no jogo,
No poder da autoridade.
Ainda estão pensando em Marte
E não no fracasso da educação.
O mercado dá o preço
Que alimenta a inflação.
Acumula o dinheiro
E destrói a humanidade (bis).
