Crônicas de Um Morto Cafajeste
Lá se foi titio Buk
Com destilados olores
Diletante de prazeres e dores
Satirizando um novo truque
Abandona as prosas libertinas
Desprovido de carnal véu
No intuito de copular com o Céu
(Pro poeta, a maior das vaginas)
Mas quem se encontrar quiser com o trovador da sarjeta
Siga o odor de álcool e o odor de boceta
Mas quem se encontrar quiser com o trovador da sarjeta
Siga o odor de álcool e boceta que leva a um puteiro qualquer
Enquanto à tradição erigimos seu túmulo
O debochado chega ao cúmulo
De considerar o ato uma porcaria
E pros súditos resta um questionar tamanho
Realizara o velho agora seu sonho
De engravidar a Virgem Maria?
(Lá se foi o velho escritor Charles Bukowski
Com seu fedor de vinho barato
Deixou como órfãos literários
As prostitutas, homossexuais, vagabundos e bêbados
Vá em paz, velho safado!
Que o Céu receba o teu sarcasmo sorridente!
Mas antes de chegar ao Paraíso
Passe no Inferno e peça a Satanás uma garrafa de aguardente!
Adeus!)