Réstia de Vida

Carlos Omar Vilella Gomes / Jari Terres

Talvez, as palavras não bastem
E os olhos não vejam o que existe além
Quando os versos florescem discretos
As paixões do poeta florescem também

Talvez, seja o cheiro de mato
Essa réstia de vida que me leva a lutar
Nesta terra onde encontro pureza
Vou largando as tristezas que somei neste andar
Nesta terra onde encontro pureza
Vou largando as tristezas que somei neste andar

O que seria do poeta
Se não existisse a beleza de cada lugar
Se a Lua sumisse da noite
E o vento, em açoite, gemesse ao soprar?

O que seria do poeta
Se não existisse a beleza de cada lugar
Se a Lua sumisse da noite
E o vento, em açoite, gemesse ao soprar?

Mas, enquanto existir uma estrela
Algum rio que vagueia, uma garça no céu
Sempre verde será a esperança
E por essas distância' o poeta terá seu papel

Pois um verso é um pequeno resumo
A essência, o sumo, do que há em cada ser
E o poeta é quem busca esses rumos
Nesta parte do mundo em que insiste em viver

O que seria da vida
Se, um dia, o poeta, sem luz, resolvesse calar
Sem a sanga pra matar a sede
Sem a flor, sem o verde, sem razões pra cantar?

O que seria da vida
Se, um dia, o poeta, sem luz, resolvesse calar
Sem a sanga pra matar a sede
Sem a flor, sem o verde, sem razões pra cantar?

O que seria da vida?
O que seria da vida?
O que seria da vida sem razões pra cantar?

Curiosidades sobre a música Réstia de Vida de Luiz Marenco

De quem é a composição da música “Réstia de Vida” de Luiz Marenco?
A música “Réstia de Vida” de Luiz Marenco foi composta por Carlos Omar Vilella Gomes e Jari Terres.

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