Guardanapos
Hoje eu saio, de manhã, a apagar as luzes da sala-de-estar
Que esqueci, ontem à noite
Ria das minhas piadas sem graça, que esqueci, ontem à noite
Hoje eu durmo, de mansinho, a recordar
Guardanapos na sala-de-estar
E copos vazios de amores perdidos
Não sei mais abrir-me em claves de sol ou esconder-me
Atrás de cifras moduladas em tons bemóis