Casinha da Serra (Amarguras da Vida)
Triste sorte de um homem, coitado
Quando é destinado ao rumo do nada
Só encontra amarguras na vida
E as estradas compridas de espinhos traçada
Pelo mundo eu vaguei sem destino
Desprezei a casinha da serra
Por amar uma ingrata fingida
Perdi a mãe querida e os prazer dessa terra
Ao sentir essa cruel traição
Minha triste intenção era ir pra não vortá
Minha pobre mãezinha chorava
Ajoelhada implorava para mim ficá
Mas o ódio roubou minha calma
Com a alma ferida fui embora
Fui cumprir meu destino perverso
Mãezinha hoje eu peço perdão a senhora
Amanhã seguirei bem cedinho
Quando os passarinho cantar na arvorada
Triste hora de uma despedida
Adeus terra querida, adeus companheirada
Com a Lua dessa madrugada
Me despeço em uma serenata
Vou cantar uma triste canção
Magoar o coração dessa tirana ingrata
Como é triste viver sem ninguém
A quem fiz tanto bem me trazia enganado
Minha velha morreu de desgosto
Hoje trago o meu rosto de pranto molhado
Essa terra que me viu nascer
Que jamais pode ser esquecida
Vortarei pra trazer umas flor
Ofertar em louvor à mãezinha querida