Galopeando
Que lindo, ao final da tarde quando o Sol desmaia as luzes
Ver um xergão sobre as cruzes, logo abaixo do lombilho
E um bagual meio cornilho, osso do peito apertado
Pelego branco empoeirado de tantas outras peleias
Onde um taura gineteia pra ver um potro domado
O chiripá que esvoaça, o estrivo que não se solta
O corcóveo busca a volta e não desmancha o sorriso
De um paisano pelo liso, prendido índio na vincha
A nazarena que pincha neste retrato de tempo
Onde a poeira encontra o vento e a tarde crua relincha
Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nesta mescla índia pampa da gente do meu rincão
O talero encontra o céu, soiteira que volta ao couro
Se costeia um pampa mouro, pata branca e retovado
Pingo bem destopeteado, só penacho e pega-mão
Cola grossa no garrão, casco que arrasta na terra
Gaucheria, arte e guerra da gente do meu rincão
O chiripá que esvoaça, o estrivo que não se solta
O corcóveo busca a volta e não desmancha o sorriso
D'um paisano pelo liso, prendido índio na vincha
A nazarena que pincha neste retrato de tempo
Onde a poeira encontra o vento e a tarde crua relincha
Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nesta mescla índia pampa da gente do meu rincão
Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nessa mescla índia pampa da gente do meu rincão