Covardia
COVARDIA
No Teu nome eu curei
No Teu nome vidas restaurei
No Teu nome muitos filhos
Como o pródigo arrependido
Devolvi às suas mãos
Transformei noites sombrias
Em alegres e doces manhãs
Em Teu nome transportei
Das trevas pro Teu reino multidões
Quem estava em guerra era eu
Saqueando o inferno
Com o meu louvor a Deus
Enquanto eu adorava
O inimigo, covardemente
Acertou um dos meus
Mas eu não me dei por vencido
Não pensei em pedir trégua nem paz
Não baixei a minha guarda, estava decidido
Levantar bandeira branca, jamais
Não me rendo, não me entrego
Não me quebro, não desisto
Continuo a serviço do Rei
Não é chorando pelos cantos
Mas é de cabeça erguida
Que aguardo a providência de Deus
Ai daquele que tocar nos bens de um ungido
Melhor seria ele não ter nascido
Agora quem vai fundo nessa guerra fria
Pra acabar de vez com essa covardia é Deus
É Deus, é Deus