Ciclo
Plebeus e patrícios
Vício do ciclo
Base e topo
Povo ocioso
É
Vim, vi, venci
Cresci foi pouco
Febre do ouro
Revolução caminhou pra esquerda
Longe demais
Chegou na direita
Caim que apontava tanto pra Abel
Besteira
Entrou na sujeira
A estrada é estreita, é uma ladeira
E no meio dela tem vários caminhos
Mas do mesmo jeito Q vamos descendo
Do mesmo jeito podemos subir
Temos Q agir, mano
E o melhor movimento vai ser parando
Mano
Imagina tu chegar agora no mercado e N ter ninguem pacotando?
Só o Dono
Imagina o Dano
Tamo só começando
Não é rebeldia sem causa
É dar valor às nossas calças
O povo se sentindo Atlas
Com furia de Hades guardada
Icaro quem cedeu suas asas
Pra ver se nossa Irene volta
Sem morfeu ou morfina
Mesma cor outro cep
Outro eu outra vida
Mesma dor mesma sina
Mesmo rap mesma rima
Mesma flor mesma mina
Mesmo cash mesmo flash
Mesmo beck mesma cria
Chega
O país afundando com velho branco e a gente discutindo Qm tem a cara mais preta
Poeta visão luneta
Caneta com tinta de chumbo
Nele contém a sentença
Hoje somos festa amanhã somos luto
Lucro nois tira de festa
Letra nois tira de letra
Papelão segue na grelha
Lei do pão e circo injetado na veia
cortem minhas asas
ofusquem meus sonhos
Usem suas palavraaass
pra aumentar seus ganhos
Verdades inventadas
não reduzem danos
Tranquem suas casas
Suas mentes ja roubamos
O mundo sempre foi nosso, mas quando eu cheguei já tava em destroços,
e a geração da reconstrução, ta trancada dentro de escritórios
servindo mesas, lavando copos,
no tarja preta, espalhando seu ódio
se perdem no ócio, de fazer os dias grandes, e um perfeito histórico, arquivados em cima de estantes
fomos contaminados, pelos povos do passado, assistimos atentados, procurando culpados, nunca encontrados, e o confiar foi assassinado
agora somos desconfiados
validade, procedência, se tá mesmo
lacrado,
falsidade, presidência, combustível adulterado,
nos matamos por drogas, eu não disse baseado
apertamos o salário, dentro do busão lotado
diário esculacho, somos enganados, estado laico, 500 anos sendo roubados, e o nosso rei fugiu de barco.
ja acordamos na matina querendo cometer crimes
ja fugimos da rotina nos perdendo nas vitrines
Adoramos rebeldia, e flagramos os reprises, pra não lidar com a repetição do telecine, entediados vagamos por essa city, nossa realidade já virou tropa de elite e ainda dizem que é legal viver um filme, dias passam, banalizam se limites, rotinas tristes, e o prefeito culpando o vice, ninguém assume essa porra, o erro ta na matrix.
cortem minhas asas
ofusquem os meus sonhos
Usem suas palavraaass
pra aumentar seus ganhos
Verdades inventadas
não reduzem os danos
Tranquem suas casas
Suas mentes ja arrombamos
Eles vestem fantasias largas, geralmente de cores neutras, na maioria branco, e têm uma máscara que cobre todo seu rosto, deixando visível só a parte de dentro do corpo, olhando pra ele, eu consegui ver muita insegurança, sei la, parece que eles têm medo de alguma coisa, uma hora eles parecem estar felizes, em outras mais deprimidos, estranho tudo isso, pois eles são deuses e têm capacidade de errar, não entendo, só sei que foi assim