Café Das 6
Vai embora, que eu tô pagando pra ver
Sei que tu vai desistir
E vamos tomar aquele café das 6
Amargo como
Todo sorriso falso e aperto de mão
Como, todo te amo que não vem do coração
Como, um limão, como um limão
Amargo como
Todas as contas não pagas e decepção
Como, todos os feitos errados que traz solidão
Como, um limão, como um limão
Você quer, você quer
Você quer gritar, sumir do mundo pra chorar
Ter uma paz em Valhalla, ter uma paz em Valhalla
Você quer gritar, sumir do mundo pra chorar
Ter uma paz em Valhalla, ter uma paz em Valhalla
Vai embora que eu tô pagando pra ver
Sei que tu vai desistir
E vamos tomar aquele café das 6
Com açúcar
Como, como boas amizades que pode encontrar
Como, como lugares tão lindos que te prendem lá
Como amar, como amar
Com açúcar
Como, como ter um sonho lúcido e poder voar (voar)
Tão rápido que nem a luz pode nos alcançar
Como amar, como amar
Você quer, você quer
Você quer gritar, sumir do mundo pra chorar
Ter uma paz em Valhalla, ter uma paz em Valhalla
Você quer gritar, sumir do mundo pra chorar
Ter uma paz em Valhalla, ter uma paz em Valhalla
Vai embora que eu tô pagando pra ver
Sei que tu vai desistir
E vamos tomar aquele café das 6
A Dualidade Amarga e Doce da Vida em Café Das 6 de k a m a i t a c h i
A música Café Das 6, do artista k a m a i t a c h i, traz uma narrativa que explora a dualidade das experiências humanas, contrastando momentos amargos e doces da vida. Através de uma linguagem poética e carregada de metáforas, o cantor convida o ouvinte a refletir sobre as desilusões e as pequenas alegrias do cotidiano.
No início da canção, a amargura é representada por sorrisos falsos, amores não sinceros e a solidão que acompanha os erros. A comparação com o limão, um fruto conhecido por seu sabor ácido, reforça a sensação de desgosto e descontentamento. A insistência no convite para o café das 6 parece ser um desafio lançado a alguém que está prestes a desistir, sugerindo que, apesar das adversidades, ainda há algo pelo qual vale a pena esperar.
Em contrapartida, a segunda parte da música traz uma mudança de tom, onde o café agora é adoçado com açúcar, simbolizando as boas amizades, a beleza dos lugares e a capacidade de amar. A menção a ter uma paz em Valhalla, que na mitologia nórdica é um lugar de descanso para os guerreiros valorosos, pode ser interpretada como um anseio por tranquilidade e felicidade após as batalhas da vida. A música, portanto, reflete sobre a importância de encontrar equilíbrio e apreciar os momentos de felicidade, mesmo que sejam breves ou simples como um café compartilhado ao amanhecer.