Esfinge
Leo Nogueira / Mauricio Lyra
Essa armadilha não me prende não
Já estou longe milhas da desilusão,
Me sinto guerreira, fera feminina
As minhas barreiras hoje são ruínas
Já conheço bem as pedras desse chão
Como as linhas da minha mão
Lacei meu destino posso até cair
Mas qual peregrino não vou desistir
Minha alma é chama que a chuva não apagará
Que luta e ama, é flor e adaga
Meu passo é preciso, nem lento, nem veloz
Meu rosto é sorriso feitiço pro algoz
Gastei o meu quinhão de sonho e solidão, de solidão
Dona do amanhã falso amor não mais me atinge
Sou minha guardiã, me chamam de esfinge..........................x 2