Dó
Sábia sílaba
Rima ácida
Rosa plástica
Atenção
Observo
Seu lado oculto
Seu pobre vulto
Sem direção
A cada esquina
Uma nova era
Que se encerra
Sem começar
A arrogância
Que se revela
Em cada ruga da tua mão
Quer saber
Tenho dó de mim
Nunca mais
Tenha dó de mim
Quer saber
Tenho dó de mim
Nunca mais tenha dó
Sorte nova
Não sei direito
Se é despeito
Ou devoção
Me escondo
Na fantasia
Dessa confusa situação
A cada esquina
Uma nova história
Que ninguém sabe
E nem quer contar
A intolerância
Que se revela
Em cada milímetro desse chão
Quer saber
Tenho dó de mim
Nunca mais
Tenha dó de mim
Quer saber
Tenho dó de mim
Nunca mais tenha dó