Bellevue

[Estrofe 1]
Leve, levemente, como quem chama por mim
Fundido na bruma, nevoeiro sem fim
Uma ideia brilhante cintila no escuro
Um odor a tensão do medo puro
Salto o muro, cuidado com o cão
Vejo onde ponho o pé, iço-me à mão

[Estrofe 2]
Encosto ao vidro um anel de brilhantes
É de fancaria a fingir diamantes
Salto à janela com muita atenção
Ponho-me à escuta, bate-me o coração

[Refrão]
Sabem que me escondo na Bellevue
Ninguém comparece ao meu rendez-vous

[Estrofe 3]
Porta atrás porta pelo corredor
O foco de luz no ultimo estertor
No espelho um esgar, um sorriso cruel
Atrás da última porta a cama de dossel
Salto para cima, experimento o colchão
Onde era sangue é só solidão

[Refrão 2]
Sabem que me escondo na Bellevue
Ninguém comparece ao meu rendez-vous
Os meus amigos enterrados no jardim
E agora mais ninguém confia em mim

[Instrumental]

[Refrão 3]
Sabem que me escondo na Bellevue
Ninguém comparece ao meu rendez-vous
As minhas amiguinhas lá no jardim
E agora mais ninguém confia em mim
Era só para brincar ao cinema negro
Os corpos no lago eram de gente no desemprego

Curiosidades sobre a música Bellevue de João Pedro Pais

Quando a música “Bellevue” foi lançada por João Pedro Pais?
A música Bellevue foi lançada em 1997, no álbum “Segredos”.

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