Um Bagual Corcoveador

Walther Morais / Quide Grande / João Sampaio

Significado da letra

A tropa vinha estendida
Pastando no corredor
Eu empurrava culatra
E também fazia fiador
Num bagual gordo e delgado
Arisco e corcoveador
Que se assustava da estaca
E da sombra do maneador

É brabo a vida de um taura
Que só trabalha de peão
Nisso uma lebre dispara
Debaixo de um macegão
Meu pingo só deu um coice
Escondendo a cara nas mãos
Saiu sacudindo o toso
E cravou o focinho no chão

Tentei levantar no freio
Mas era tarde demais
Eu vi uma poeira fina
Formando nuvens para trás
Berrando se foi a cerca
E cruzou pro lado de lá
Parecia uma tormenta
Cruzando em Maçambará

Se enganchava nas esporas
Sobre a volta do pescoço
Cortando couro com pêlo
E tirando lascas de osso
Naquele inferno danado
Bombiei pro meu cebolão
Regulava quatro e pico
Numa tarde de verão

Tentei levantar no freio
Mas era tarde demais
Eu vi uma poeira fina
Formando nuvens para trás
Berrando se foi a cerca
E cruzou pro lado de lá
Parecia uma tormenta
Cruzando em Maçambará

Senti a força do vento
Me arrancando dos arreios
E aquele bicho parecia
Que ia se rasgar no meio
Deixei manso e de confiança
Montaria de patrão
Pois honro o nome que carrego
Me orgulho de ser peão

Tentei levantar no freio
Mas era tarde demais
Eu vi uma poeira fina
Formando nuvens para trás
Berrando se foi a cerca
E cruzou pro lado de lá
Parecia uma tormenta
Cruzando em Maçambará

Curiosidades sobre a música Um Bagual Corcoveador do João Luiz Corrêa

Em quais álbuns a música “Um Bagual Corcoveador” foi lançada por João Luiz Corrêa?
João Luiz Corrêa lançou a música nos álbums “Campeirismo” em 1998, “Campeirismo 6” em 2006 e “Música e Cultura Gaúcha Vol.2” em 2006.
De quem é a composição da música “Um Bagual Corcoveador” do João Luiz Corrêa?
A música “Um Bagual Corcoveador” do João Luiz Corrêa foi composta por Walther Morais, Quide Grande e João Sampaio.

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