Te Vejo Poeta
Te vejo, poeta, quando nasce o dia
E no fim do dia quando a noite vem
Te vejo, poeta, na flor escondida
No vento que instiga mais um temporal
Te vejo, poeta, no andar das pessoas
Nessas coisas boas, que a vida me dá
Te vejo, poeta, na velha amizade
Na imensa saudade que trago de lá
Contudo, um poema, tua obra de arte
Destaque-se a parte, numa cruz vulgar
Custando o suplício de teu filho amado
A mais alta expressão do ato de amar
Te vejo, poeta