Por Um Pouco de Paz (Crime do Desassossego)
Cumpro a sentença
E compenso o que a cela limita
Peço licença de meu senso
E me faço visita
Me conto como está um antigo amigo inventado
Confesso a saudade de estar comigo ao meu lado
E tento cavar um túnel
Que me leve de volta
A tudo que me prendeu
Sem saber ao certo se era eu
[Refrão]
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Preso por não ter sossego
Sem recompensa
Um clima tenso e a pena me irrita
Mas não faz diferença
Me convenço e cancelo a visita
Me dou um bolo sem nenhum sabor
Bolo um plano de fuga à prova de dor
E tento cavar um túnel
Que me leve de volta
Ao mundo que me prendeu
Sem saber ao certo se era eu
[Refrão]
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
[Ponte]
Brigo pelo estopim de um motim, de uma fuga em massa
Uma rebelião qualquer que me devolva a graça
E um sol quadrado não me aquece, já não amanhece
O brilho que existia em meus olhos...
[Refrão]
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Naquele instante
Diante da chance
De roubar um pouco de paz
Roubar um pouco de paz
Preso por não ter sossego
Preso por não ter sossego