Fato Consumado
Luiz H. Resende / Ronan / Sergia
A gente não consegue mais se olhar
Dentro dos olhos com ternura
O tempo encarregou de apagar
E desfazer as nossas vidas
Porque já não existe mais amor
Entre nós dois não há saída
As brigas tão comuns, pouco a pouco
Nos separam a cada dia
A dona ilusão abandonou
A nossa casa e foi embora
Ai! Como é triste ver tudo acabar
A que ponto chegamos
Agora dou um beijo em nossos filhos
Pego as malas, vou embora
Não dá para esconder nem mais fingir
Esse fato consumado
Não temos o direito de fazer
Mais infeliz a nossa vida
A gente anda mal acostumado
A viver condicionado a essa falta de respeito.