Fruto Da Mocidade

E ainda, que o fruto da oliveira minta
Todavia me alegrarei em Deus, o meu grande Rei

E quando, Tu me formavas, numa cidade estruturada
Em mim tu plantavas uma vontade de exaltar
De exaltar o seu nome, o seu nome glorificar
Porque só Tu é santo, santidade somente
A Ti oh Rei dos reis
Louvor e glória amém, amém

Ah quando criança eu recitava
Dizia eu sou um cordeirinho e Jesus é meu pastor
E quando eu cantava junto com a mocidade
Comigo está Jesus, combater o tentador

As lembranças, lembranças que tive
De quando tu iria, iria me selar
A promessa manifestava quantas glórias
Lembranças, lembranças que tive
Nas rodovias que viravam eram tantas glórias
Que tomava os corações, as lembranças

Mais o tempo se passou e hoje casado estou
Minha vida mudou, as coisas são diferentes
Eu sei que tenho que ser um pouco mais crente
Já não recito mais, mas eu Te adoro

Mas muito, dos meus amigos, ainda vem me visitar
Uns casados e outro solteiro, mas é difícil lembrar
É duro é tão diferente a vida começou a mudar
Tanto enfado da carne de Deus eu fui me afastar
Mas um dia Deus me agraciou e me deu um filho
E ele cantou assim meu pai
Deus é por nós, e quem será contra nós?

E quantas vezes orei, ah eu preguei
E quantas vezes eu abracei, Deus como eu amei
Mas hoje aqui na minha casa não consigo mais orar
E só me resta fazer esperar no meu Senhor

A Jornada de Fé em Fruto Da Mocidade

A música Fruto Da Mocidade, interpretada pelos Hinos Avulsos CCB, é uma reflexão profunda sobre a jornada espiritual de um indivíduo ao longo da vida. A letra aborda a relação entre a inocência da juventude, quando a fé parece inabalável e pura, e os desafios que surgem com o passar dos anos, quando as responsabilidades e as tentações do mundo adulto podem afastar a pessoa de suas crenças iniciais.

No início da canção, o eu lírico relembra o tempo em que, ainda jovem, sentia-se próximo a Deus e comprometido em glorificar Seu nome. A referência ao 'fruto da oliveira' pode simbolizar a paz e a prosperidade espiritual que ele sentia naquela época. A música evoca a memória de quando o indivíduo se sentia como um 'cordeirinho' sob a proteção de Jesus, o pastor, e compartilhava essa fé com outros jovens. Essas lembranças são carregadas de nostalgia e representam um tempo de maior conexão com o divino.

Conforme a vida avança, o eu lírico se vê casado e com responsabilidades diferentes, o que o leva a sentir que sua fé precisa ser fortalecida. A dificuldade em manter as práticas espirituais, como a oração, é expressa com sinceridade e uma certa melancolia. No entanto, a música também traz uma mensagem de esperança e renovação da fé através da figura de um filho, que lembra ao pai da presença constante de Deus. A canção termina com uma reflexão sobre a importância de manter a fé, mesmo diante das adversidades e mudanças da vida, e a confiança de que Deus permanece como um refúgio e uma fonte de esperança.