Flores Pelo Chão (Pessoas Normais)

Franco Nero

Hoje tudo está tão calmo
Vejo flores pelo chão
Não desligo mais meu rádio
Na esperança tola de ouvir uma canção, alguma explicação


Eu só vejo falsidade
Nenhum pouco de união
Todos contra todos contra todos contra todos
Contra toda aspiração, nenhuma ambição


Então parei para me perguntar:
- Por que eu continuo?
Se nos momentos em que mais eu precisei eu fiquei só


Todo homem tem direitos
Todos escondem seus defeitos
Me defendo como eu posso
Nessa selva eu não quero entrar, é tão desigual


Então parei para me perguntar:
- Por que eu continuo?
Se nos momentos em que mais eu precisei eu fiquei só


Pessoas normais
São tão desiguais
Às vezes cruéis
Iguais a você e eu


Todo homem tem direitos

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