Cristo, a Fonte Escondida
Cristo nos deu uma fonte escondida
Que qualquer sede pode estancar
E cujas águas repletas de vida
Sempre de graça nos hão de fartar
Água sairá, viva manará
Da fonte que abriu o Senhor, água correrá
Se todos quiserem beber, não se esgotará
Milhares de milhares venham, sempre sairá
Há muitas fontes de gozo no mundo
E nelas os homens vão sempre beber
Mas são cisternas e poços imundos
Que águas vivas não podem conter
Água sairá, viva manará
Da fonte que abriu o Senhor, água correrá
Se todos quiserem beber, não se esgotará
Milhares de milhares venham, sempre sairá
Já muitos homens gastaram dinheiro
Sem a fonte de Deus encontrar
Mas Jesus Cristo é nosso roteiro
Que para a fonte nos há de guiar
Água sairá, viva manará
Da fonte que abriu o Senhor, água correrá
Se todos quiserem beber, não se esgotará
Milhares de milhares venham, sempre sairá
Oh, aleluia ao bom Pai supremo
Pelas bênçãos que a todos quer dar
E pela fonte de paz que nós temos
Em nosso ser, para nos alegrar
Água sairá, viva manará
Da fonte que abriu o Senhor, água correrá
Se todos quiserem beber, não se esgotará
Milhares de milhares venham, sempre sairá
A Metáfora da Salvação na Cristo, a Fonte Escondida
A música Cristo, a Fonte Escondida, parte do repertório da Harpa Cristã, uma coletânea de hinos evangélicos muito conhecida entre as igrejas cristãs, especialmente as de tradição pentecostal e congregacional no Brasil, é uma obra que utiliza a metáfora da água como elemento central para expressar a ideia de salvação e satisfação espiritual. A 'fonte escondida' mencionada na letra é uma representação de Cristo e da salvação que Ele oferece à humanidade. A água, elemento essencial para a vida, simboliza aqui a vida eterna e a satisfação das necessidades mais profundas da alma humana, que somente podem ser plenamente atendidas através da experiência com o divino.
A letra contrasta a fonte de água viva oferecida por Cristo com as 'fontes de gozo no mundo', que seriam prazeres temporários e insatisfatórios. As 'cisternas e poços imundos' representam as tentativas humanas de encontrar satisfação fora da esfera espiritual, que, segundo a visão cristã, são incapazes de conter 'águas vivas', ou seja, a verdadeira felicidade e propósito de vida. A mensagem é clara: somente em Cristo se encontra a verdadeira e eterna satisfação.
A repetição do refrão 'Água sairá, viva manará' enfatiza a abundância e a constância da graça divina, que está sempre disponível e nunca se esgota, independentemente de quantos venham a 'beber' dela. A música termina com um louvor 'ao bom Pai supremo', agradecendo pelas bênçãos concedidas e pela paz que é oferecida aos fiéis. Através dessa expressão de gratidão, a canção reforça a ideia de que a comunhão com Deus é uma fonte inesgotável de alegria e contentamento.