A Santa Bíblia

Santa Bíblia, para mim
És o meu tesouro, sim
Tu conténs a lei de Deus
E me mostras lindos céus
Tu me dizes quem eu sou
Donde vim, pra onde vou!

Tu repreendes meu falar
Me exortas sem cessar
Alumias os meus pés
E me guias, pela fé
Para as fontes de amor
Do bendito Salvador!

És a voz dos altos céus
Do Espírito de Deus
Que vigor pra alma dá
Quando em aflição está
Me ensinas triunfar
Dentre os mortos, do pecar!

Por Tua santa letra sei
Que com Cristo reinarei
Eu que tão indigno sou
Por Tua luz, ao céu eu vou
Santa Bíblia para mim
És o meu tesouro, sim!

A Mensagem Divina em Versos: Uma Análise de A Santa Bíblia da Harpa Cristã

A música A Santa Bíblia, entoada por fiéis e presente na Harpa Cristã, um dos hinários mais utilizados pelas igrejas evangélicas no Brasil, é uma ode à importância e ao valor que a Bíblia Sagrada possui para os cristãos. A letra da canção reflete uma profunda reverência ao livro sagrado do cristianismo, considerado a palavra de Deus e um guia para a vida dos fiéis. Através de uma linguagem poética, o hino expressa a relação pessoal e transformadora que o crente estabelece com as Escrituras.

No primeiro verso, a Bíblia é personificada e tratada como um tesouro, indicando seu valor inestimável. A referência à 'lei de Deus' e aos 'lindos céus' mostra a crença de que a Bíblia é a fonte da verdade divina e a promessa de uma vida eterna. A música também aborda a capacidade da Bíblia de orientar o comportamento e a moral do indivíduo ('Tu repreendes meu falar'), servindo como um farol que ilumina o caminho a ser seguido ('Alumias os meus pés').

A terceira estrofe destaca a Bíblia como a voz de Deus e do Espírito Santo, enfatizando o conforto e a força que ela proporciona, especialmente em momentos de dificuldade ('Quando em aflição está'). A certeza da salvação e da vida eterna ao lado de Cristo é reafirmada no final da canção, onde o eu lírico se reconhece indigno, mas, ainda assim, destinado ao céu pela graça divina revelada nas escrituras ('Por Tua luz, ao céu eu vou'). A música, portanto, não apenas celebra a Bíblia como um objeto de devoção, mas também como uma fonte de esperança e redenção para os crentes.