Crenças de Antigamente
As crenças de antigamente
Permaneceram guardadas
Sabedorias que o tempo
Jamais apaga na estrada
Pelo mouro nunca nega!
Ditado de domador
Matungo de casco branco
Não é bom pro corredor
Tobiano, dá caborteiro
E o melado rodador
Não se ata pela rédea
Nem mesmo manso de andar
Cavalo torto e mascate
Não dá pra facilitar
Castrar potro contra o vento
Têm perigo de matar
As crênças de antigamente
Permaneceram guardadas
Sabedorias que o tempo
Jamais apagou da estrada
E pra quem não acredita
Respeitar não custa nada
Atar cacho a canta-galo
Em égua nunca se faz!
Se ata um nó de vassoura
Ou, de correr boi, no más
Assim se preserva as partes
Pra quem mira por de trás
Não se apanha mais laranja
Depois que o pé afloresce
Naco de fumo encruado
No sereno se amolece
Tirar trama em lua nova
Pouco tempo apodrece