Canção Desnecessária

Enlace o meu silêncio
E valse a valsa avessa
Que te fiz em pranto
É valsa em si contrária
Só pisando em falso
Se pressente o chão
A música ilusória
Quase te atravessa
Sem você dar conta
E tanta antimatéria
Sem querer se apossa
Do seu coração
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor
Abrace o precipício
E valse a valsa imersa
Num silêncio insano
É valsa involuntária
Mansa em seu ofício
De soar em vão
Canção desnecessária
Quase sempre acessa
Seu fundo oceano
Se você perde o senso
Nasce na memória
Súbito salão
Esqueça o tempo então
E valse um sentimento
Por dentro a valsa esquece o som
Extemporânea
Imaginária
Etérea como o amor
Até quem sabe o Grande Amor!
Amor que vem na valsa
Mas que só se confessa
Quando a valsa cessa
Amor
A sorte está lançada
A valsa está cansada
Logo vai cessar
No próximo compasso
Vai sumir no espaço
Vai se dissipar!
Enlace o universo
E valse a valsa imensa
Que te fiz sonhando
Por mais que não pareça
Nessa valsa avessa
Pulsa um coração

Curiosidades sobre a música Canção Desnecessária de Guinga

Quando a música “Canção Desnecessária” foi lançada por Guinga?
A música Canção Desnecessária foi lançada em 2003, no álbum “Noturno Copacabana”.

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