Samba-Enredo 1990 - Cantares ao meu povo (Solano Trindade)

Cleber Carvoeiro / Elio / P. Mathias / Ribeirinho

Ecoou ô ô, ecoou
O canto da liberdade
Todo negro que fugia
Pensava livre viver
Palmares, sonho de uma nação
Onde um era por todos
E todos diziam ser irmãos
Não pode o tempo apagar
Nem a tez desbotar
Apesar das opressões
Surgiu com as mãos hábeis e mente firme
Solano Trindade
Poeta fez o povo despertar


Êta nego, quem foi que disse
Que a gente não é gente
Quem é esse demente
Se tem olhos não vê


Sua bandeira é o nosso estandarte
Hoje grito e canto alto
Piso firme no asfalto
Pulsa forte o coração


Desperta, consciência universal
Não existe igualdade
Onde está a liberdade
Com o preconceito racial?

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