Vaqueiro Nordestino/ Cavalo Alado/ Não Sou Vaqueiro/ É o Boi o Cavalo e o Vaqueiro/ Tô Doidão/ Tchaca Tchaca (Medley)
Sou vaqueiro nordestino puxa boi é meu destino
Sou o rei das vaquejadas puxa boi desde menino
Dou queda em garrote gordo dele perde o caminho
Valeu o boi valeu, valeu vaqueiro
No calor da vaquejada vive o povo brasileiro
Valeu o boi valeu, valeu vaqueiro
No calor da vaquejada vence o povo brasileiro
Minha maior alegria é festa de apartação
A meu padrim padre ciço peço a sua proteção
Cachaça e mulher bonita são a minha perdição
Pra ver a queda do boi o cabra tem que ser macho
Cavalo bom e ligeiro, mulher de força no braço
Quem tiver boi mandingueiro traga aqui que eu
Desenrasco
Ê boi, ê boi
Um cavaleiro que corre no meio da noite
No meio da chuva, corisco e trovão
No brilho do raio, do cavalo baio na escuridão
Voando, aboiando cavalo alado
Levando seu gado pro reino encantado
Já vive cansado, marcado, serrado no seu coração
Ê boi, ê boi
Rugindo seu gado num belo mourão
Num grito de sorte, aboio de morte
Explode a boiada do seu coração
A porteira se abriu, o cavaleiro partiu
E na boca da noite
Uma estrela surgiu
Ê boi, ê boi
Não sou vaqueiro mas gosto de vaquejada
De forró, de cachaçada, de uma mulher bonequeira
Não ando a cavalo, eu só ando de carro
Mas sou doido por embalo com as mulher na baguaceira
Vaquejada é um esporte do nordeste brasileiro
De mulher e de vaqueiro que gosta de chorozar
Sexta, sabado e domingo, eu estou sempre bebendo
Tô doidinho, tô querendo um mulher pra nós dançar
Ai, ai, ai uma mulher pra nós dançar
Ai, ai, ai uma mulher pra chorozar
Ai, ai, ai uma mulher pra nós casar
Sexta, sabado e domingo
E segunda se separar
É o boi, o cavalo e o vaqueiro
É o vaqueiro, o cavalo e o boi
É o povo gritando derruba
E não pode deixar pra depois
É o boi, o cavalo e o vaqueiro
É o vaqueiro, o cavalo e o boi
É o povo gritando derruba
E não pode deixar pra depois
É o cavalo que fica inquieto
Que encosta no pé do mourão
Puxador grita pro tangedor
Quero o rabo do touro no chão
E o povo que vibra contente
Aplaudindo da arquibancada
É assim que o nordeste sorri
Quando anuncia vai ter vaquejada
É o boi, o cavalo e o vaqueiro
É o vaqueiro, o cavalo e o boi
É o povo gritando derruba
E não pode deixar pra depois
Vaquejada é um esporte marcado
Pros amigos finais de semana
É um indo pra cada do outro
Correr boi, namorar tomar cana
O vaqueiro é uma grande família
Quando amigo, é amigo fiel
É a nossa maior emoção
Correr disputar o campeão
Ganhar prêmios, taças e troféus
Eu danço forró
Lambada, Reggae e Baião
Não importa o rítmo
Arrasto o pé no chão
Esqueço a tristeza
E mando tudo pra lá
A festa é embalo
Eu quero é mais balançar
Estou numa boa
E vou botar pra quebrar
Tô de corda toda
Pra lá de Bagdá
Me dê a sua mão
Princesa vem dançar
Não quero ver tristeza
Vamos balançar
Meu bem a noite é nossa
Até o Sol raiar
Ouô, tô doidão
Tô que tô no meio do salão
Mulher tem que ser bonita
Robusta, gostosa e boa
Seja loira ou morena
Não tem nada ser coroa
Um "filezim" de bumbum
Sendo na medida exata
Digo assim, mas foi mulher
É tchaka, tchaka na mutchaka
Tchaka, tchaka tchaka, tchaka na mutchaka
Boto é pra voar "as cascas"
Tchaka, tchaka tchaka, tchaka na mutchaka
Deu na medida, é graxa
É como diz o ditado
Papai já disse seu moço
Segure sua novilha
Que meu toro anda solto
Sou assim desde pequeno
Porque gavião tá na caixa
Teve olho, dá um molho
É tchaka, tchaka na mutchaka
A Celebração do Vaqueiro Nordestino e a Cultura Regional em Música
A música "Vaqueiro Nordestino/ Cavalo Alado/ Não Sou Vaqueiro/ É o Boi o Cavalo e o Vaqueiro/ Tô Doidão/ Tchaca Tchaca (Medley)" interpretada por Gleydson Gavião é uma homenagem vibrante à cultura do vaqueiro nordestino e às tradições que permeiam o universo das vaquejadas. Através de um medley que combina diversas canções, o artista consegue transmitir a energia e a paixão que envolvem essa prática tão característica do Nordeste brasileiro.
No início da letra, o cantor se identifica como um vaqueiro nordestino, destacando a vaquejada como parte essencial de sua vida e cultura. A menção ao 'rei das vaquejadas' e à 'queda em garrote gordo' ilustra a habilidade e a destreza necessárias para a prática, enquanto a referência ao 'padrim padre ciço' traz um elemento religioso e regional, evidenciando a fé e a devoção populares. A música também aborda elementos lúdicos e festivos, como a 'cachaça e mulher bonita', que são apresentados como perdições do vaqueiro, reforçando a atmosfera de celebração que envolve as festas de apartação.
O medley prossegue com a descrição de um cavaleiro mítico, 'cavalo alado', que parece emergir de uma cena de fantasia, simbolizando a liberdade e a força do vaqueiro e seu cavalo. A música então transita para uma abordagem mais moderna e urbana, onde o cantor admite não ser um vaqueiro tradicional, mas ainda assim se deleita com os prazeres associados à vaquejada, como a dança e a bebida. A letra termina com uma celebração da vida boêmia e da alegria contagiante que a música e a dança proporcionam, culminando no refrão animado 'É tchaka, tchaka na mutchaka', que evoca a ideia de diversão sem limites.
Gleydson Gavião, com seu estilo musical enraizado no forró e no baião, dois gêneros típicos do Nordeste, utiliza a música para expressar a identidade cultural de sua região, celebrando as tradições e o modo de vida do povo nordestino. Através de seu medley, ele consegue capturar a essência da vaquejada e do espírito festivo que a acompanha, transmitindo uma mensagem de alegria e orgulho regional.