Caravana
[Verso 1]
Corra, não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida é cigana
[Verso 2]
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara
[Verso 1]
Corra, não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida é cigana
[Verso 2]
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara
[Instrumental]
[Verso 1]
Corra, não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida é cigana
[Verso 2]
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara
A Jornada da Vida em Caravana de Geraldo Azevedo
A música Caravana, composta e interpretada pelo cantor e compositor brasileiro Geraldo Azevedo, é uma obra que evoca a imagem de uma jornada, sugerindo uma reflexão sobre a passagem do tempo e a natureza transitória da vida. A canção, inserida no contexto da MPB (Música Popular Brasileira), carrega em sua melodia e letra elementos que remetem à leveza e à fluidez, características marcantes do estilo de Azevedo.
O trecho inicial da letra, 'Corra não pare, não pense demais', pode ser interpretado como um convite à ação e ao desapego de preocupações excessivas. A referência às 'velas no cais' evoca a ideia de partida, de embarcações que se preparam para zarpar, simbolizando o início de uma nova etapa ou aventura. A vida é descrita como 'cigana', uma metáfora para o seu caráter nômade e imprevisível, e como 'caravana', sugerindo uma viagem coletiva, onde experiências são compartilhadas e histórias são tecidas ao longo do caminho.
A imagem 'pedra de gelo ao sol' ilustra a efemeridade e a transformação, onde o gelo, algo sólido e aparentemente estável, derrete sob o calor do sol, assim como momentos da vida que se alteram e desaparecem com o tempo. Os 'olhos tão sós' podem simbolizar a solidão ou a introspecção do indivíduo diante da imensidão da 'água clara', talvez representando a clareza e a pureza de novos começos. Em suma, Caravana é uma canção que fala sobre movimento, mudança e a beleza encontrada na transitoriedade da existência humana.