Reconhecendo o Desconhecido
(Cê acha que me conhece? Que bom que cê só acha
Apaga o que cê acha que conhece com borracha
Aproveita e muda de faixa
Pois to na Brisa Torta, mas não vou estourar suas caixa
Hoje estoro o seu ego e peso na sua consciência
Te mostro o lado mais belo de viver na decadência
E...
Talvez um pouco tirar o peso das costas
Mas não sou o tipo de pessoa que deixa ferida exposta
Minhas mágoas eu carrego, podepá que to firmão
Se eu sei que errei não nego, assumo e peço perdão
Mas ei, não esquece não
Eu vivo normalmente sem ter sua aprovação
(Mas ah cuzão) Eu sou assim desde o meu próprio nascimento
Aprendi desde menor a engolir o sentimento
E hoje eu sinto impulsos no meu subconsciente
Que tem me feito duvidar da sanidade da minha mente
Eu não chorava pitanga em rede social
Cada vez que tinha uma crise existencial
Sofrer sozinho sempre foi normal
Cês são carente de atenção, sou carente de instrumental carai
Agora eu devo der esse negócio
Toda vez que escrevo to preso num paradoxo
To atrás da música perfeita, agradar todos os ouvido
Mas aí minha caneta ia ficar de mal comigo
Procurei saber quem sou, mas quem sou eu já não sei
Tanto tempo se passou que já não sei o que serei
Procurei saber quem sou, mas quem sou eu já não sei
Tanto tempo se passou que já não sei o que serei
[Felicidade é relativo]
[Ache um sedativo pra acalmar, em tempos de turbulência]
[Instabilidade é um perigo, meu pior inimigo sou eu mesmo quando perco a paciência]
Cê acha que me conhece? Que bom que cê so acha
Pois todo mundo muda quando a confiança racha
O tempo me ensinou, melhor do que ninguém
E a vida confirmou, não confie em ninguém
É que eu posso muito bem, ser até que amigável
E tá sabendo quem é quem, do traíra ao confiável
Já abri meu coração, me tornando vulnerável
E aprendi minha lição, de forma bem memorável
Miserável. Foi como eu me senti
Uma puta. Falta de bom senso
Montei o mundo perfeito pouco a pouco o vir cair
Desde então, fazer merda é só o que eu faço e penso
Ao mesmo tempo que tudo to enfrentando, tem muito dedo apontando, rotulando o que não sabem
Tudo que vai volta, seu ódio eu to guardando
Cês aponta o indicador e eu o do meio, suave?
Acha que é bobagem, acha que é fácil estar aqui?
Cê tá achando muita coisa pra quem do meu lado eu não vi
Faz assim, de mim, cê fala o que quiser de merda
Quando cê calçar o meu calçado e andar com as minhas pernas
{Quantas versões existem de você?}
{Já se perguntou quem é seu verdadeiro eu?}
{Olho no espelho sem me reconhecer, então como eu vou saber, se você já me conheceu?}
Procurei saber quem sou, mas quem sou eu já não sei
Tanto tempo se passou que já não sei o que serei (4x)
Cada parte do que sou, fica a cada lugar que o meu pé pisou
Existem múltiplas interpretações do mesmo ser
Cabe a você, escolher, qual delas transparecer
Um dia cê vai morrer, sem levar objeto algum
Mas fica parte do seu ser, no coração de cada um
Quer ser imortal? Viva na lembrança
Quer ser um mortal? ( caralho errei fela da puta)
Ce acha que me conhece?
Que bom que cê só acha...
